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Ascensor da Glória assinala 126º aniversário (21.10.2011)

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23102011

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Carris Ascensor da Glória assinala 126º aniversário (21.10.2011)




Ex-libris de Lisboa
Ascensor da Glória assinala 126º aniversário


O Ascensor da Glória, em Lisboa, assinala o 126º aniversário no dia 24 de outubro. Classificado desde Fevereiro de 2002 como Monumento Nacional, o equipamento resultou de uma iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa.

Considerado um ex-líbris da capital, o Ascensor da Glória atrai diariamente milhares de turistas e, naturalmente, os próprios lisboetas. Inaugurado em 1885, estabelece a ligação entre a Praça dos Restauradores e o Bairro Alto. Para celebrar a ocasião, os CTT têm à venda um bilhete-postal com franquia incluída (Inteiro Postal) alusivo ao tema, para circulação em todo o território nacional. O bilhete-postal, da autoria do designer Francisco Galamba, tem uma tiragem de 15 mil exemplares e está à venda, pelo preço de €0,32, nas Estações de Correio. No dia do aniversário do Ascensor da Glória (24 de Outubro) entre 14h e as 17h, é possível adquirir o inteiro postal, bem como carimbar o mesmo com o timbre comemorativo do aniversário do ascensor, no posto de selo criado especialmente para assinalar a data, na Estação de Correios dos Restauradores.

Eletrificado a partir de 1915, o Ascensor da Glória funcionava, inicialmente, com um sistema de tração de cremalheira e cabo por contrapeso de água, e consistia, fundamentalmente, em dois carros ligados por um cabo subterrâneo subindo e descendo, alternada e simultaneamente, em duas vias paralelas assentes ao nível do chão. O seu movimento era determinado pelo peso da água que, na Estação Superior, era adicionada à viatura descendente e despejada quando esta chegava aos Restauradores.

Em 1915, os trabalhos de alteração trouxeram consigo profundas mudanças. A via passou a apresentar apenas os carris em que assentam os rodados dos carros e a fenda que alberga o cabo que os une, tendo a cremalheira desaparecido. Os carros passaram a funcionar por meio de motores elétricos instalados a bordo e ligados em série, sendo necessária a manobra conjunta dos seus tripulantes para os pôr em movimento, mas a intervenção de apenas um para os imobilizar.

As carroçarias eram, então, em madeira, da cor do mogno. O amarelo como cor distintiva só surgiu após 1926 quando a Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa foi dissolvida e o ascensor se tornou propriedade da Carris.


In: http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=3718
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